
Por Elizandro Duarte
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A música é considerada uma espécie de linguagem universal, ou seja, uma forma de expressão que pode ser compreendida pelas pessoas independente de seu idioma natal. Sob muitos aspectos, especialmente o artístico, a ideia da música como uma ferramenta de comunicação que ultrapassa as fronteiras é absolutamente correta. A experiência de ouvir uma canção dos Beatles, um sucesso na voz de Elvis Presley ou, ainda, uma composição clássica do maestro brasileiro Heitor Villa-Lobos é muito semelhante em qualquer lugar do mundo.
Se, no mundo das artes, a música tem sua importância reconhecida, no ambiente empresarial ela também assume um papel significativo. Primeiro, por se tratar de um nicho de mercado amplamente lucrativo e democrático. Além disso, e ainda mais importante, está o fato da utilização da musicoterapia para potencializar a qualidade de vida dentro organizações.
De acordo com um artigo assinado pela musicoterapeuta Mirian Steinberg e publicado no site da OAPCE – Qualidade de Vida no Trabalho, organização que atua no desenvolvimento de ações voltadas ao bem estar de colaboradores e funcionários dentro das organizações, a musicoterapia no ambiente de trabalho pode se dar de forma receptiva e ativa.
“A musicoterapia receptiva é utilizada com diversas estratégias, tais como: música ambiente, previamente selecionada e comandos sonoros e musicais visando direcionar a escuta para aspectos relevantes da música. A musicoterapia ativa representa o fazer musical que proporciona um alívio das tensões conscientes e inconscientes através da eliminação dos conteúdos internos, experimentando possibilidades de se relacionar consigo mesmo, com o trabalho e com o outro”, destaca Mirian Steinberg.
Uma das grandes vantagens da inclusão de um programa de musicoterapia dentro de uma empresa é que ele pode ser formatado e customizado para qualquer tamanho do negócio. Do Microempreendedor Individual ao CEO de uma multinacional, os gestores dos mais diferentes empreendimentos podem aproveitar seus benefícios.
No ambiente empresarial a musicoterapia apoia-se no tripé ciência-arte-relacionamento. Enquanto ciência, o uso da música no ambiente de trabalho amplia o rendimento e reduz o estresse cotidiano, enquanto arte, ela age na no desenvolvimento do senso estético dos colaboradores e no fomento de sua criatividade. E, no que tange aos relacionamentos, a música através de sua expressão verbal e gestual contribui de forma ativa para aprimorar as relações entre todos aqueles que participam do dia a dia de uma empresa.
Por fim, mas não menos importante, está a utilização da música enquanto entretenimento no ambiente de trabalho. Realizar uma festa de confraternização e oferecer uma atração musical aos convidados e colaboradores é uma forma assertiva de demonstrar o valor da equipe de trabalho.
Segundo a CEO do Sabedorama, Kel Boaretto, “a música alegra nosso dia e deixa mais calma nossa alma. Com certeza você já sabe disso e inclusive já sentiu o bem estar que ela proporciona ao coração”. Para potencializar essa sensação de bem estar a todos os colaboradores, uma excelente alternativa é implantar em seu negócio um programa de musicoterapia.
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Para ressaltar a importância da música dentro do ambiente empreendedor e corporativo, a cantora e compositora Vera Joy (@verajoyoficial) esteve presente durante a Imersão de Sabedoria que ocorreu no último dia 23 de novembro. Confira, a seguir, uma entrevista exclusiva com Vera sobre sua carreira e a importância da música no mundo dos negócios.

Vera, como a música entrou na sua vida?
Na verdade a música sempre esteve presente na minha vida. Minha mãe conta que quando eu era bebê, ela só conseguia me fazer dormir quando eu ouvia rock pesado e ela dançava comigo no colo. (Risos) Minha família brinca também que aprendi a cantar antes de falar. Canto desde que era pequena e sempre amei muito a música.
Conte-nos um pouco da sua carreira: quando começou, qual são suas influências, seu repertório?
Minha carreira começou em 2018 quando decidi tirar minhas composições da gaveta e produzir as músicas. Fui até o Silver Tape Studio, conversamos, trabalhamos muito e lancei meu primeiro EP com quatro faixas. Foi através desse trabalho que entrei em contato com o Midas Music, gravadora do produtor Rick Bonadio. O ano de 2019 foi de experiências muito legais: gravei um novo EP com o Midas; conheci artistas fantásticos; trabalhei com gente grande dentro do mercado musical. Foi sensacional. Quanto às influências e repertório, eu sempre ouvi um pouco de tudo, mas curto muito um soul, jazz, MPB e adoro um pop. Tento trazer sempre essas influências, de alguma forma, no meu repertório.
Muitos estudiosos afirmam que a música é a verdadeira linguagem universal. O que você pensa sobre isso?
Penso que a música vai além das palavras. Ela conecta aquilo que está mais intrínseco na alma.
Em sua opinião, quais os benefícios que a música pode agregar à vida das pessoas?
Acredito que a música conecta as pessoas, ela tem a capacidade de trazer a tona todo o tipo de sentimento. Além disso, já existem estudos que mostram que a música pode ser usada como terapia.
No ambiente corporativo e empreendedor é possível utilizar a música como ferramenta impulsionadora dos negócios?
Sim. A música é utilizada constantemente para impulsionar negócios de grandes empresas, por estar muito associada à memória, sentimentos e momentos. Com o uso da criatividade de um empreendedor e/ou dos líderes de um ambiente corporativo ela pode servir como uma boa estratégia mercadológica.
Para quem ainda não conhece o seu trabalho, como é possível conhecer e entrar em contato com você?
É muito fácil, estou em todas as plataformas digitais como Vera Joy (@verajoyoficial).